A Phoenix Tecnologies (FABRICANTE DE BIOS) apresentou no fórum de desenvolvedores da Intel na prática a tecnologia EFI, também conhecida hoje como UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) em um notebook Lenovo T400s equipado com SSD, no qual o processo de boot do sistema não levou mais que 13 segundos, e em um com Hard Disk com um tempo m pouco maior, entretanto, menor que nos computadores com BIOS.
Assista aos videoS NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=D5da1kmjwdM&feature=player_embedded
Simples, meu caro leitor, vou explicar agora para você como é possível esta proeza, mas antes, devo começar pela BIOS tradicional.
Nos computadores atuais (e nos de 25 anos atrás) o arranque do sistema se dá por um programinha escrito em Assembler e gravado na memória CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). Seu trabalho é informar ao processador como trabalhar com os dispositivos essenciais para o boot do sistema, como teclado, portas, unidades de armazenamento, entre outros. Logo depois, a BIOS faz o teste de hardware, checando se todas as peças necessárias para o boot do sistema estão funcionando, clock do processador, memória, etc. Este processo é chamado de POST (Power-On Self Test).
Embora a BIOS tenha recebido algumas melhorias ao longo dos anos, a tecnologia já chegou ao seu limite há tempos, dificultando em partes a criação de novos padrões de hardware, velocidade do sistema, entre outros fatores, mas tudo isso, como veremos a seguir, logo vai ser coisa do passado.
O EFI é uma tecnologia desenvolvida inicialmente pela Intel com o apoio da Microsoft no início nos anos 90 com a intenção de futuramente substituir a tradicional BIOS e oferecer outras funcionalidades. Construído em módulos através da linguagem C, é possível alterar partes do código do EFI sem alterar sua estrutura, facilitando atualizações e diminuindo erros.
Diferentemente da BIOS, que precisa ter uma versão 32 e outra 64bits dependendo do hardware ou software, o EFI pode trabalhar com as duas tecnologias sem problemas e os sistemas operacionais no mercado hoje são preparados para esta tecnologia.
Nova tela do EFI ou UEFI o futuro da BIOS.
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Além de possuir uma interface gráfica melhor elaborada, permitindo o uso do mouse também para alterar as configurações de hardware do sistema, é possível incluir outras funções como acesso direto ao drive de CD/DVD para execução de músicas e vídeos, acesso à internet, a rede e pastas específicas nas unidades de armazenamento locais, uso de messengers, browsers, games e outras aplicações, desde que os codecs/softwares e drivers necessários estejam inclusos na EFI. Hoje temos no mercado algumas placas-mãe da MSI (especificamente a linha P45) dotadas com essa tecnologia e que trazem algumas dessas funcionalidades.
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Já que isso tudo pode ser incluso EFI e usado antes da inicialização do sistema operacional, como ele pode ser carregado mais rápido que em computadores com BIOS? Vamos a resposta:
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Como mostra o infográfico acima, podemos identificar o Hardware e o Firmware* juntos.
As extensões EFI podem ser carregadas a partir de qualquer dispositivo de memória não-volátil. Ainda é possível que o fabricante inclua os drivers** do hardware no EFI, de forma que os mesmos podem ser carregados independente do Sistema Operacional, tornando assim o boot e funcionamento do sistema mais rápido, visto que o sistema não será responsável por essa função. Além do mais, a própria EFI poderá se atualizar de forma mais simples que a BIOS. Também há a vantagem de não ser necessário ter uma VGA para o funcionamento da EFI (diferentemente da BIOS).
A EFI está começando a entrar aos poucos num mercado saturado e atrasado pela BIOS, e em poucos anos (se outra tecnologia não surgir) poderá ser comum e assim poderemos dar adeus a velha forma de ligar o computador (que os usuários da Apple já deram a um bom tempo). A MSI já começou, a Phoenix mostrou o potencial e assim (espero) teremos sistemas cada vez mais velozes e eficientes.
Atualmente, o UEFI está na versão 2.3.
Assista aos videoS NO YOUTUBE:
http://www.youtube.com/watch?v=D5da1kmjwdM&feature=player_embedded
Mas, na prática, como funciona esse negócio de EFI/UEFI?
Nos computadores atuais (e nos de 25 anos atrás) o arranque do sistema se dá por um programinha escrito em Assembler e gravado na memória CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductor). Seu trabalho é informar ao processador como trabalhar com os dispositivos essenciais para o boot do sistema, como teclado, portas, unidades de armazenamento, entre outros. Logo depois, a BIOS faz o teste de hardware, checando se todas as peças necessárias para o boot do sistema estão funcionando, clock do processador, memória, etc. Este processo é chamado de POST (Power-On Self Test).
Embora a BIOS tenha recebido algumas melhorias ao longo dos anos, a tecnologia já chegou ao seu limite há tempos, dificultando em partes a criação de novos padrões de hardware, velocidade do sistema, entre outros fatores, mas tudo isso, como veremos a seguir, logo vai ser coisa do passado.
O EFI é uma tecnologia desenvolvida inicialmente pela Intel com o apoio da Microsoft no início nos anos 90 com a intenção de futuramente substituir a tradicional BIOS e oferecer outras funcionalidades. Construído em módulos através da linguagem C, é possível alterar partes do código do EFI sem alterar sua estrutura, facilitando atualizações e diminuindo erros.
Diferentemente da BIOS, que precisa ter uma versão 32 e outra 64bits dependendo do hardware ou software, o EFI pode trabalhar com as duas tecnologias sem problemas e os sistemas operacionais no mercado hoje são preparados para esta tecnologia.
Nova tela do EFI ou UEFI o futuro da BIOS.
Além de possuir uma interface gráfica melhor elaborada, permitindo o uso do mouse também para alterar as configurações de hardware do sistema, é possível incluir outras funções como acesso direto ao drive de CD/DVD para execução de músicas e vídeos, acesso à internet, a rede e pastas específicas nas unidades de armazenamento locais, uso de messengers, browsers, games e outras aplicações, desde que os codecs/softwares e drivers necessários estejam inclusos na EFI. Hoje temos no mercado algumas placas-mãe da MSI (especificamente a linha P45) dotadas com essa tecnologia e que trazem algumas dessas funcionalidades.
Já que isso tudo pode ser incluso EFI e usado antes da inicialização do sistema operacional, como ele pode ser carregado mais rápido que em computadores com BIOS? Vamos a resposta:
Como mostra o infográfico acima, podemos identificar o Hardware e o Firmware* juntos.
As extensões EFI podem ser carregadas a partir de qualquer dispositivo de memória não-volátil. Ainda é possível que o fabricante inclua os drivers** do hardware no EFI, de forma que os mesmos podem ser carregados independente do Sistema Operacional, tornando assim o boot e funcionamento do sistema mais rápido, visto que o sistema não será responsável por essa função. Além do mais, a própria EFI poderá se atualizar de forma mais simples que a BIOS. Também há a vantagem de não ser necessário ter uma VGA para o funcionamento da EFI (diferentemente da BIOS).
A EFI está começando a entrar aos poucos num mercado saturado e atrasado pela BIOS, e em poucos anos (se outra tecnologia não surgir) poderá ser comum e assim poderemos dar adeus a velha forma de ligar o computador (que os usuários da Apple já deram a um bom tempo). A MSI já começou, a Phoenix mostrou o potencial e assim (espero) teremos sistemas cada vez mais velozes e eficientes.
Atualmente, o UEFI está na versão 2.3.
- ** Em adição aos drivers de dispositivos padrões específicos da arquitetura, a especificação EFI provê para um ambiente de drivers de dispositivo independente do processador, chamado EFI Byte Code ou EBC.
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