De acordo com Thomas Parsons, diretor de desenvolvimento da Symantec, houve uma explosão do número de ameaças para Android nos últimos meses: em dezembro de 2011, a empresa coletou 27 amostras para cada família de malware Android; este número aumentou para 159 amostras em maio de 2012. “Trata-se de um fenômeno chamado polimorfismo, em que surgem novas ameaças, mas com pequenas alterações em relação a tipos bem definidos de malware”, diz Parsons.
Antes do Android, a plataforma Symbian, adotada em smartphones da Nokia, liderava em número de aplicativos maliciosos, de acordo com a Symantec. O problema foi resolvido em 2006, quando a Nokia passou a verificar todos os aplicativos antes de disponibilizá-los por meio da loja virtual. Hoje, segundo a Symantec, o volume de malware para Symbian é tão baixo quanto para iOS (Apple).
O fato de o Google não verificar se os aplicativos para Android têm algum código malicioso antes de disponibilizá-lo no Google Play é apontado por especialistas como um dos motivos para a grande quantidade de vírus desenvolvidos para a plataforma Android.
Aplicativos infectados
De acordo com a Symantec, a maior parte do malware para Android é disseminado por meio de aplicativos infectados, grande parte deles baixados a partir de lojas (no Google Play e também em lojas de terceiros).
Por conta disso, a Symantec lançou nesta terça-feira (19) uma ferramenta que permite ver dados sobre as categorias de aplicativos da loja Google Play que têm mais aplicativos infectados. Ela está disponível no link
(http://mobilesecurity.com/widgets/220-app-threat-monitor-1).
Por meio da ferramenta, é possível acompanhar, mês a mês, a quantidade de aplicativos infectados no Google Play, bem como quais as categorias que são alvo de programas infectados.
Dados de junho de 2012 (ainda parciais) mostram que a categoria “Entretenimento” tem um aplicativo infectado. Em abril, a mesma categoria continha 63 aplicativos infectados
Fonte: http://tecnologia.ig.com.br
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